sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Complexo, o Paradoxo e o Paranóico.

Era uma vez três porquinhos... três? Poderia ser mais, muito mais, mas esse numeral está de bom tamanho.
O complexo tinha numerosos talentos, mas a vida não lhe sorriu. Tentou por diversas vezes fazer o que gosta, mas isso, nos dias de hoje é clichê, pois todos gostam da mesma coisa monetária, por sua vez achou melhor se fechar numa casinha de palha.
O paradoxo estava cansado de tentar ser a verdade, e não se dava conta de que a verdade não deveria “ser”, e sim “ter”. Tinha tudo, e não tinha nada, pois contradizendo a estatística foi em busca de conhecimento. Inteligente achou melhor se refugiar numa casa de pau.
O paranóico acordou, em suma verdade ele nem se quer dormiu, não se vê com talentos, não se sente inteligente, nem se quer quer viver, e nem sabe se está vivo. Ora, despertou com um telefonema de alerta e fez ligação de amor, porém, atraiu desconfiança, em meio a correria diária ele se sente num mar de melancolia e monotonia, tinha tudo para se trancar numa casa de tijolos, porém, está diante de uma folha em branco tentando descrever o que sente, tentando resumir em linhas a sua vida... O seu desânimo. Sim, ele estava inquieto na sua cama e resolveu gritar!
Buscarei algo no passado: Maria (virgem santa) por sua vez exclamou: “Eis-me aqui Senhor! Sou tua serva!” Isso ocorreu (eu creio!) no dia em que se deparou com uma gravidez sem o ato sexual. José (patrono) refletiu: “Minha futura esposa está grávida e se diz virgem. Como vou andar de cabeça erguida? Em verdade, eu acredito e seguirei em frente, estarei junto a ela pro que der e vier.”
Que baita loucura, ou melhor dizendo, que fé! Jesus (Cristo = O messias) viveu sua vida sob olhares desconfiados e na hora de sua morte disse: “Pai, seja feito a sua vontade!”
No cotidiano shakespeariano: "Crer ou não crer, eis a questão... Sendo assim, quem sois vós para questionar algo? Quem sois vós para desanimar diante de tudo? Quem sois vós para não ter fé?
Credes no pai? Credes no filho? Ou credes no espírito santo? Melhor dizendo: CREDES EM VÓS?
O que une o complexo, o paradoxo e o paranóico é algo puro e verdadeiro, é a inquietude da alma: “Senhor o que queres de mim? Qual a sua vontade?”
Viver?
Não sei... Mas seguirei em frente!

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