sexta-feira, 26 de julho de 2013

Gratificação


“Tendo Jesus saído de casa naquele dia, estava assentado junto ao mar. E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E falou-lhes de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na; e outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda. Mas, vindo o sol, queimou-se e secou-se, porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na. E outra caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta. Quem ouvidos para ouvir, que ouça”
( Mateus 13:1-9.)

A gratificação, aos olhos e ouvidos da sociedade capitalista, represente o consumo, ou, o alívio. Quem não fica feliz em saber que vai ganhar um bônus, uma participação nos lucros (famoso PLR)? Muitas vezes isso é a troca de carro, “entrada” de uma casa, suplício para os débitos e dividendos ... para poucos, é um trocado! Mas, trata-se de um agrado, regalo, por serviços prestados e lucros obtidos.

Ora, se há a gratificação na sociedade capitalista, como fica a sociedade como um todo?

E se cedemos um banco no transporte público, se ofertamos a mão para auxiliar um deficiente visual na sua caminhada, se paramos o carro para a travessia de um pedestre? Muitas vezes, recebemos o afeto, o afago, uma palavra, um sorriso, as gratificações são graça, sem custo, com ganho na alma. Como é bom fazer o bem, como é bom ser retribuído por este bem.

Em certos momentos, cometemos esse ato sem pretensão alguma, mesmo por que, fazer o bem, sem olhar a quem deveria ser prática do mercado.

Causa-nos revolta quando não recebemos um obrigado, um acesso, um olhar, lembre-se, fazer o bem sem olhar a quem representa a forma de servir sem querer algo em troca, sem remuneração.

Ao fazer algo, muitos dizem; “hoje colocamos um tijolinho no céu”. Na verdade, não se trata de arquitetura, e sim, de seguir o mandamento de amar ao próximo para edificar o Pai. A nossa gratificação vem do alto dos céus, tenho certeza que, com essas atitudes, colocamos um sorriso na face de Cristo.

Isso é o que move, o que nos faz felizes, pois toda a nossa oferta a Deus será retribuída. Não almeje algo, faça acontecer!

É como na parábola acima, lançamos sementes sem saber se irão germinar. A nossa fé, nos torna instrumentos de Deus, sendo assim, a semente seguirá o rumo certo. Não importa se será agora ou há 10 anos, Deus sabe em que terreno ela servirá, sendo para servir ou não!

Não há falhar nos planos de Deus! Tudo acontece no SEU tempo!

Vejo sementes lançadas, há 10 anos, que são verdadeiros frutos do amor!

E muitas outras virão, a colheita é, e sempre será, em abundância.

Tudo que é semeado no amor, no amor seguirá.

Agradeço a Deus por reger a minha vida e me usar como instrumento.

Sinto-me totalmente gratificado.
        

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